Língua e Literatura
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Eu te amo. E não seria metade do que sou sem você, juro.
É seu ódio profundo que me dá forças para continuar em frente, exatamente da minha maneira.
Prometa que nunca vai deixar de me odiar ou não sei se a vida continuaria tendo sentido para mim.
Eu vagaria pelas ruas insegura, sem saber o que fiz de tão errado.
Se alguém como você não me odeia, é porque, no mínimo, não estou me expressando direito.
Sei que você vive falando de mim por aí sempre que tem oportunidade, e esse tipo de propaganda boca a boca não tem preço.
Ainda mais quando é enfática como a sua - todos ficam interessados em conhecer uma pessoa que é assim, tão o oposto de você.
E convenhamos: não existe elogio maior do que ser odiado pelos odientos, pelos mais odiosos motivos.
Então, ser execrada por você funciona como um desses exames médicos mais graves, em que "negativo" significa o melhor resultado possível.
Olha, a minha gratidão não tem limites, pois sei que você poderia muito bem estar fazendo outras coisas em vez de me odiar - cuidando da sua própria vida, dedicando-se mais ao seu trabalho, estudando um pouco.
Mas não: você prefere gastar seu precioso tempo me detestando.
Não sei nem se sou merecedora de tamanha consideração.
Bom, como você deve ter percebido, esta é uma carta de amor.
E, já que toda boa carta de amor termina cheia de promessas, eis as minhas:
Prometo nunca te decepcionar fazendo algo de que você goste. Ao contrário, estou caprichando para realizar coisas que deverão te deixar ainda mais nervoso comigo.
Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Sem esquecer de sempre tentar descobrir novos jeitos de te deixar irritado.
Prometo jamais te responder à altura quando você for, eventualmente, grosseiro comigo, ao verbalizar tão imenso ódio. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.
Prometo, por último, que, se algum dia, numa dessas voltas que a vida dá, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para seu sucesso.
Pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido - e me odiaria ainda mais.
É seu ódio profundo que me dá forças para continuar em frente, exatamente da minha maneira.
Prometa que nunca vai deixar de me odiar ou não sei se a vida continuaria tendo sentido para mim.
Eu vagaria pelas ruas insegura, sem saber o que fiz de tão errado.
Se alguém como você não me odeia, é porque, no mínimo, não estou me expressando direito.
Sei que você vive falando de mim por aí sempre que tem oportunidade, e esse tipo de propaganda boca a boca não tem preço.
Ainda mais quando é enfática como a sua - todos ficam interessados em conhecer uma pessoa que é assim, tão o oposto de você.
E convenhamos: não existe elogio maior do que ser odiado pelos odientos, pelos mais odiosos motivos.
Então, ser execrada por você funciona como um desses exames médicos mais graves, em que "negativo" significa o melhor resultado possível.
Olha, a minha gratidão não tem limites, pois sei que você poderia muito bem estar fazendo outras coisas em vez de me odiar - cuidando da sua própria vida, dedicando-se mais ao seu trabalho, estudando um pouco.
Mas não: você prefere gastar seu precioso tempo me detestando.
Não sei nem se sou merecedora de tamanha consideração.
Bom, como você deve ter percebido, esta é uma carta de amor.
E, já que toda boa carta de amor termina cheia de promessas, eis as minhas:
Prometo nunca te decepcionar fazendo algo de que você goste. Ao contrário, estou caprichando para realizar coisas que deverão te deixar ainda mais nervoso comigo.
Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Sem esquecer de sempre tentar descobrir novos jeitos de te deixar irritado.
Prometo jamais te responder à altura quando você for, eventualmente, grosseiro comigo, ao verbalizar tão imenso ódio. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.
Prometo, por último, que, se algum dia, numa dessas voltas que a vida dá, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para seu sucesso.
Pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido - e me odiaria ainda mais.
Eu não precisei que
ninguém me dissesse como eu deveria ser,me ensinaram apenas o necessário
e eu fui aprendendo com a vida.Tenho personalidade própia,não tento
imitar ninguém,não quero ser igual a fulano ou a ciclano,se tiver que me
espelhar em alguém,eu realmente não sei quem seria,a melhor pessoa
seria Jesus Cristo mas como eu não sou perfeita como Ele,então é
impossível.Decidi que vou viver a minha vida por mim mesma,ouvindo
apenas o mínimo de conselhos possíveis.Não curto essa história de ser fã
de alguém,de ter meu ídolo,apenas admiro as pessoas que sabem fazer
coisas diferentes,que eu não sei,elas não são melhores que eu,apenas
possuem talentos.Deus decidiu não me presentear com alguns mas
certemente me concedeu outros.Eu não sou de tentar tampar o sol com a
peneira,não jogo as coisas debaixo do tapete,se finjo que alguma coisa
ou alguém morreu para mim é porque realmente essas coisas ou essas
pessoas me fizeram muito mal.Eu odeio o superficial,peco por falar
demais,por pensar demais também,não prometo se não posso cumprir,não
digo que amo sem amar,não tento ficar em lugares que pessoas que eu não
gosto estão.Se gosto de uma coisa,fico nela até enjoar.Não gosto de ser
volúvel,não me deixo ser manipulada.Se vejo que alguém não gosta de
mim,eu não faço esforço para fazer com que ela goste,por mais que eu
ame.Só dou valor a quem me dar,só minto para quem mente para mim,só faço
falsidade com quem faz comigo,embora odeie.Quando gosto de alguém,gosto
de verdade,mas quando odeio...melhor nem falar.Só digo o que penso,se
tiver que fazer uma coisa só pra agradar alguém eu não faço,só faço as
coisas que quero e que me deixam felizes.Sou amiga do pobre e do rico do
mesmo jeito,não é porque fulano tem mais do que eu que eu tenho que
sorrir para ele.Para mim não tem essa de distinção,de preconceito,nem de
discriminação,abomino pessoas preconceituosas.Detesto gente burra,as
ignorantes eu ainda suporto.Gosto das coisas bem resolvidas e
esclarecidos,viver de mentira,para mim,é um erro.A verdade, ela sim
deveria reinar no mundo.Não engulo as coisas fáceis,não guardo mágoa nem
rancor mas também não esqueço,de vez em quando me pego pensando em
coisas horríveis que vivi,eu queria esquecer,mas fazer o que né?! Minha
mente não consegue apagar.Nunca usei máscaras,sou original e quem achar
que eu sou fingida que foda-se,minha consciência é o que fala mais alto
sempre.Detesto quando me dizem o que tenho que fazer,como fazer e o que
eu deixei de fazer,detesto a hipocresia,o moralismo e as pessoas
narcisistas.Outra coisa,se já está tudo resolvido,para quê mais
''muído''?! Odeio ''muído''. Não curto ser bipolar,mas da maneira que
sou extremamente fácil de lidar sou díficil também.No fim,de tanto me
decepcionar,não espero mais NADA de ninguém. (Luiza Raquel)
''Decifra-me,mas não conclua.Eu posso te surpreender...''
E como dizia Clarice:
''Decifra-me,mas não conclua.Eu posso te surpreender...''
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
O que o aluno poderá aprender com esta aula
-
Entender o apelo num texto publicitário.
-
Valorizar a leitura como fonte de informação, de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética.
-
Ler com compreensão diferentes tipos de textos silenciosa e/ou oralmente.
-
Mostrar interesse por ler e ouvir a leitura de textos literários e por compartilhar opiniões, ideias e preferências.
-
Fazer antecipações e inferências a respeito do texto.
-
Revisar textos bem escritos, com a ajuda da professora.
-
Ampliar o vocabulário, a partir de atividades lúdicas e de reescrita de trechos de um texto.
-
Escrever de forma clara, com sequência, conseguindo transmitir a mensagem.
-
Manter atitude ativa na identificação de questões gramaticais (substantivo coletivo e concordância) e na busca de recursos para resolvê-las.
-
Perceber que as terminações "-inho" e "-ão" provocam diferentes efeitos de sentido, além de serem utilizadas na formação do diminutivo e aumentativo.
Duração das atividades
Aproximadamente 6 aulas de 60 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para participar das atividades propostas nestas aulas, é interessante
que o aluno tenha habilidades básicas de leitura e de escrita.
Estratégias e recursos da aula
Aula 1
1. Motivação
Como motivação para a história, a professora fará questionamentos do tipo:
- Quem quer me dizer como começa o seu dia? E como termina?
- E como começa o almoço na tua casa? E como termina?
Em seguida, convidará:
- Vamos assistir a uma propaganda de um livro?
Os alunos assistirão ao vídeo
Livro Clip Como começa?
Depois, a professora questionará:
- O que te chamou a atenção no vídeo?
- De que forma ele provocou a tua curiosidade?
- Ficaste com vontade de conhecer o livro divulgado no Livro Clip?
- Como será que ele começa?
- E como ele termina?
2. Hora do conto
A professora contará a história "
Como começa", de Silvana Tavano, usando um painel em que serão fixadas as imagens do livro.
Durante a contação, será realizada a técnica da leitura interrompida,
instigando os alunos a responderem as questões propostas no livro, tais
como:
“Na escola, tem o primeiro dia de aula
E o primeiro dia de férias.”
- Como foi teu primeiro dia de aula? Como desejas o teu primeiro dia de férias?
“Cócegas, piada, palhaço de circo
E amigo engraçado:
Tudo isso faz a risada começar!”
- O que mais te faz começar a rir?
“A invenção, depois do sonho”
- O que gostarias de inventar?
A professora, depois da contação, deixará que o
livro circule entre os alunos, a fim de que apreciem as ilustrações.
Aula 2
3. Língua portuguesa
a) A professora levará
o texto reproduzido em papel pardo para fixar na parede da aula, fará a leitura oral expressiva do texto, em seguida, convidará alguns alunos para fazê-lo.
b) A professora entregará
uma cópia do texto para cada aluno, a fim de que recorram ao texto sempre que necessário e possam lê-lo para/com os familiares.
c)
Revisão de um texto bem escrito: a professora reunirá os alunos num semicírculo, a fim de destacar os recursos usados pela escritora para deixar o texto
diferente e bonito.
Todos os destaques serão anotados em fichas (metade de uma folha sulfite) que farão parte de
um mural de inspiração para a produção textual.
Durante essa atividade, a professora fará os seguintes questionamentos:
- Por que essa palavra (ou expressão) te chamou a atenção?
- Por que tu achas essa palavra bonita?
- Em que situação a usarias?
“Todo mundo sabe: as frases começam com palavras, e as palavras, com letras.”
d)
Jogo Stop: a professora, a seguir,
reunirá os alunos em grupo de quatro e fará a proposta do jogo: a cada
rodada será sorteada uma letra com a qual os alunos deverão preencher o
quadro, usando-a no início das palavras.
Serão realizadas em torno de cinco ou seis rodadas. Ganha o grupo que
preencher primeiro o quadro em cada rodada e gritar Stop.
Aula 3
e)
Completando frases de forma criativa: a professora encaminhará a seguinte questão, oralmente:
- O que mais tu achas que todo mundo sabe?
Depois, no quadro, colocará o início das frases:
- Todo mundo sabe...
- Todo mundo sabe...
Cada aluno deverá compartilhar com os colegas as suas ideias.
f)
Pensando no jeito de dizer: a professora encaminhará as seguintes perguntas, oralmente:
- “Todo mundo” quer dizer o mundo inteiro? O que tu achas que quer dizer?
- De que outra forma podemos expressar essa ideia?
- Se trocarmos "todo mundo" por "as pessoas", o sentido permanece? Ou muda?
- Precisamos modificar outras palavras na frase para combinar com "as pessoas"? Quais?
Depois, no quadro, colocará a frase para ser modificada:
Todo mundo sabe que as frases começam com palavras.
.............................................................................................
Aula 4
“Cada coisa tem um jeito de começar.”
g)
Produção de texto (em grupos):
A professora solicitará que os alunos analisem situações que tenham início e fim:
- Como começa o lanche? Como termina?
- Como começa o recreio? Como termina?
- Como começa uma partida de futebol? Como termina?
“Muitas histórias começam com “era uma vez”.
A professora iniciará a conversa assim:
- E as histórias como começam? Como terminam?
- De que outras formas as histórias podem começar? E terminar?
Depois, explicará que as histórias também têm início, meio e fim.
Em seguida, fará a proposta de produção textual:
Na Sala Digital, os alunos usarão o editor de texto online Primary Pad - <
http://beta.primarypad.com/> -, que permite a escrita colaborativa.
Nos computadores, individualmente ou em dupla, os alunos acessarão
as propostas que estarão hospedadas no blog da professora - <
http://ufabloguei.blogspot.com.br/2012/11/como-comeca-escrita-colaborativa-exemplo.html>.
Essas propostas têm uma frase de início e uma frase final. Os alunos deverão
criar o desenvolvimento para a história.
Depois de concluídos os textos, os alunos poderão
ler e comentar as produções dos colegas acessando os links disponíveis no blog.
Aula 5
“O pintinho começa sendo ovo (...)”
h)
O valor afetivo do diminutivo: a professora encaminha o seguinte diálogo:
Vamos reescrever a frase de outro jeito:
“O pintinho começa sendo ovo (...)”
O pinto começa sendo ovo.
A professora segue o diálogo:
- Que mudanças houve? Percebes uma mudança no sentido da frase?
- "Pinto'" e "pintinho'" se referem ao mesmo animal?
- "Pintinho" é menor do que "pinto"? É o mesmo animal filhote da galinha?
- Por que se fala "pintinho"?
- O que se quer dizer com "pintinho"?
Depois, a professora escreve no quadro:
Aquele menino é meu amigo.
Aquele menino é meu amiguinho.
Aquele menino é meu amigão.
E continua a reflexão:
- Percebes diferenças entre essas três frases? O que há de diferente?
- Quando se diz amiguinho, se está fazendo referência ao tamanho do amigo?
- Quando se diz amigão, se está fazendo referência ao tamanho do amigo?
- Então, o que se quer dizer ao se referir ao amigo como amiguinho ou como amigão?
A professora propõe as seguintes frases para análise:
Estou com sono, por isso vou para minha cama.
Estou com sono, por isso vou para minha caminha.
Explica qual a diferença entre
cama e
caminha nessas frases.
Depois disso, dividirá a sala em grupos. Cada grupo receberá
algumas fichas com frases que tenham palavras com formas no diminutivo.
Vamos tomar um suquinho? (É um suco pequeno?)
Não sou mais uma menininha. (É uma menina pequena?)
Oi, queridinha/o! (Você se incomoda em ser chamado/a assim?)
Vamos fazer um churrasquinho? (Um churrasco pequeno?)
Filhinho, onde tu estás? (É um filho pequeno?)
Que comidinha gostosa! (É uma comida pequena ou pouca?)
Aceitas um leitinho quente? (É um leite pequeno?)
Meu amorzinho, saudade de ti! (É um amor pequeno?)
Depois que os alunos discutirem, em grupos, os sentidos possíveis
das frases, o professor encaminhará o debate no coletivo da turma, a
fim de "amarrar" a ideia de que o uso do diminutivo envolve não só as
questões de tamanho, mas, também, uma carga afetiva.
Aula 6
i)
O valor afetivo do aumentativo: a professora colocará no quadro a seguinte manchete:
O Grenal de domingo que vem será um jogão.
Em seguida perguntará:
- Qual é a palavra da manchete que está no aumentativo?
- Que efeito de sentido essa palavra apresenta?
O professor deverá dizer aos alunos que o aumentativo, muitas vezes enaltece o sentido normal da palavra: jogão, festão.
Em seguida, ele deverá dividir a turma em grupos.
Feito isso, deverá apresentar-lhes algumas manchetes de jornal que tenham o aumentativo ou o diminutivo.
Em grupos, os alunos deverão discutir os efeitos de sentido apresentados pelas palavras no aumentativo ou no diminutivo.
Recursos Complementares
Vídeo com a história Como começa? - <www.youtube.com/watch?v=hKD-VzvGNEc> -, de Silvana Tavano -
Entrevista com a autora Silvana Tavano - < www.letraseleituras.com.br/entrevistas/?a=silvana_tavano>
Blog de Silvana Tavano - <http://diariosdabicicleta.blogspot.com.br/>
Texto Como começa? - <https://docs.google.com/file/d/0B9I8wlspav89SG9KXzFMdUQ3WVE/edit>
Outras sugestões de atividades a partir dessa obra: Mundo da leitura - p. 74 e 75 - <mundodaleitura.upf.br/caderno_atividades_V_2011.pdf>
Editor online Primary Pad - <beta.primarypad.com/>
Tutorial para usar o editor Primary Pad (em espanhol) - <http://www.youtube.com/watch?v=GqUhMOIGa0g>
Ufa! Bloguei! - blog da professora Suely Aymone - <http://ufabloguei.blogspot.com.br/>
- Todos os link sugeridos foram acessados em 08/01/13.
Avaliação
A avaliação se dará durante a aplicação desse plano de aula, através do acompanhamento das atividades realizadas pelos alunos.
Nesse acompanhamento, a professora deverá observar o desenvolvimento
da recepção do texto publicitário; a valorização da leitura; a leitura
compreensiva de diferentes textos, fazendo antecipações e inferências; o
interesse por ler e ouvir textos literários e a partilha de opiniões,
ideias e preferências; a revisão de textos bem escritos; a ampliação do
vocabulário; o uso da língua escrita de forma clara com sequência
lógica; a identificação e a resolução de problemas gramaticais; a
percepção dos efeitos de sentido provocados pelas formas no diminutivo e
aumentativo.
É importante salientar que a avaliação serve como ponto de partida
para o planejamento das aulas seguintes. Ou seja, conforme o que a
professora observar durante o acompanhamento das atividades, deverá
retomar/aprofundar conteúdos ou seguir adiante, buscando outras formas
de desenvolver as habilidades previstas.
O que o aluno poderá aprender com esta aula
-
Entender o apelo num texto publicitário.
-
Valorizar a leitura como fonte de informação, de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética.
-
Ler com compreensão diferentes tipos de textos silenciosa e/ou oralmente.
-
Mostrar interesse por ler e ouvir a leitura de textos literários e por compartilhar opiniões, ideias e preferências.
-
Fazer antecipações e inferências a respeito do texto.
-
Revisar textos bem escritos, com a ajuda da professora.
-
Ampliar o vocabulário, a partir de atividades lúdicas e de reescrita de trechos de um texto.
-
Escrever de forma clara, com sequência, conseguindo transmitir a mensagem.
-
Manter atitude ativa na identificação de questões gramaticais (substantivo coletivo e concordância) e na busca de recursos para resolvê-las.
-
Perceber que as terminações "-inho" e "-ão" provocam diferentes efeitos de sentido, além de serem utilizadas na formação do diminutivo e aumentativo.
Duração das atividades
Aproximadamente 6 aulas de 60 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para participar das atividades propostas nestas aulas, é interessante
que o aluno tenha habilidades básicas de leitura e de escrita.
Estratégias e recursos da aula
Aula 1
1. Motivação
Como motivação para a história, a professora fará questionamentos do tipo:
- Quem quer me dizer como começa o seu dia? E como termina?
- E como começa o almoço na tua casa? E como termina?
Em seguida, convidará:
- Vamos assistir a uma propaganda de um livro?
Os alunos assistirão ao vídeo
Livro Clip Como começa?
Depois, a professora questionará:
- O que te chamou a atenção no vídeo?
- De que forma ele provocou a tua curiosidade?
- Ficaste com vontade de conhecer o livro divulgado no Livro Clip?
- Como será que ele começa?
- E como ele termina?
2. Hora do conto
A professora contará a história "
Como começa", de Silvana Tavano, usando um painel em que serão fixadas as imagens do livro.
Durante a contação, será realizada a técnica da leitura interrompida,
instigando os alunos a responderem as questões propostas no livro, tais
como:
“Na escola, tem o primeiro dia de aula
E o primeiro dia de férias.”
- Como foi teu primeiro dia de aula? Como desejas o teu primeiro dia de férias?
“Cócegas, piada, palhaço de circo
E amigo engraçado:
Tudo isso faz a risada começar!”
- O que mais te faz começar a rir?
“A invenção, depois do sonho”
- O que gostarias de inventar?
A professora, depois da contação, deixará que o
livro circule entre os alunos, a fim de que apreciem as ilustrações.
Aula 2
3. Língua portuguesa
a) A professora levará
o texto reproduzido em papel pardo para fixar na parede da aula, fará a leitura oral expressiva do texto, em seguida, convidará alguns alunos para fazê-lo.
b) A professora entregará
uma cópia do texto para cada aluno, a fim de que recorram ao texto sempre que necessário e possam lê-lo para/com os familiares.
c)
Revisão de um texto bem escrito: a professora reunirá os alunos num semicírculo, a fim de destacar os recursos usados pela escritora para deixar o texto
diferente e bonito.
Todos os destaques serão anotados em fichas (metade de uma folha sulfite) que farão parte de
um mural de inspiração para a produção textual.
Durante essa atividade, a professora fará os seguintes questionamentos:
- Por que essa palavra (ou expressão) te chamou a atenção?
- Por que tu achas essa palavra bonita?
- Em que situação a usarias?
“Todo mundo sabe: as frases começam com palavras, e as palavras, com letras.”
d)
Jogo Stop: a professora, a seguir,
reunirá os alunos em grupo de quatro e fará a proposta do jogo: a cada
rodada será sorteada uma letra com a qual os alunos deverão preencher o
quadro, usando-a no início das palavras.
Serão realizadas em torno de cinco ou seis rodadas. Ganha o grupo que
preencher primeiro o quadro em cada rodada e gritar Stop.
Aula 3
e)
Completando frases de forma criativa: a professora encaminhará a seguinte questão, oralmente:
- O que mais tu achas que todo mundo sabe?
Depois, no quadro, colocará o início das frases:
- Todo mundo sabe...
- Todo mundo sabe...
Cada aluno deverá compartilhar com os colegas as suas ideias.
f)
Pensando no jeito de dizer: a professora encaminhará as seguintes perguntas, oralmente:
- “Todo mundo” quer dizer o mundo inteiro? O que tu achas que quer dizer?
- De que outra forma podemos expressar essa ideia?
- Se trocarmos "todo mundo" por "as pessoas", o sentido permanece? Ou muda?
- Precisamos modificar outras palavras na frase para combinar com "as pessoas"? Quais?
Depois, no quadro, colocará a frase para ser modificada:
Todo mundo sabe que as frases começam com palavras.
.............................................................................................
Aula 4
“Cada coisa tem um jeito de começar.”
g)
Produção de texto (em grupos):
A professora solicitará que os alunos analisem situações que tenham início e fim:
- Como começa o lanche? Como termina?
- Como começa o recreio? Como termina?
- Como começa uma partida de futebol? Como termina?
“Muitas histórias começam com “era uma vez”.
A professora iniciará a conversa assim:
- E as histórias como começam? Como terminam?
- De que outras formas as histórias podem começar? E terminar?
Depois, explicará que as histórias também têm início, meio e fim.
Em seguida, fará a proposta de produção textual:
Na Sala Digital, os alunos usarão o editor de texto online Primary Pad - <
http://beta.primarypad.com/> -, que permite a escrita colaborativa.
Nos computadores, individualmente ou em dupla, os alunos acessarão
as propostas que estarão hospedadas no blog da professora - <
http://ufabloguei.blogspot.com.br/2012/11/como-comeca-escrita-colaborativa-exemplo.html>.
Essas propostas têm uma frase de início e uma frase final. Os alunos deverão
criar o desenvolvimento para a história.
Depois de concluídos os textos, os alunos poderão
ler e comentar as produções dos colegas acessando os links disponíveis no blog.
Aula 5
“O pintinho começa sendo ovo (...)”
h)
O valor afetivo do diminutivo: a professora encaminha o seguinte diálogo:
Vamos reescrever a frase de outro jeito:
“O pintinho começa sendo ovo (...)”
O pinto começa sendo ovo.
A professora segue o diálogo:
- Que mudanças houve? Percebes uma mudança no sentido da frase?
- "Pinto'" e "pintinho'" se referem ao mesmo animal?
- "Pintinho" é menor do que "pinto"? É o mesmo animal filhote da galinha?
- Por que se fala "pintinho"?
- O que se quer dizer com "pintinho"?
Depois, a professora escreve no quadro:
Aquele menino é meu amigo.
Aquele menino é meu amiguinho.
Aquele menino é meu amigão.
E continua a reflexão:
- Percebes diferenças entre essas três frases? O que há de diferente?
- Quando se diz amiguinho, se está fazendo referência ao tamanho do amigo?
- Quando se diz amigão, se está fazendo referência ao tamanho do amigo?
- Então, o que se quer dizer ao se referir ao amigo como amiguinho ou como amigão?
A professora propõe as seguintes frases para análise:
Estou com sono, por isso vou para minha cama.
Estou com sono, por isso vou para minha caminha.
Explica qual a diferença entre
cama e
caminha nessas frases.
Depois disso, dividirá a sala em grupos. Cada grupo receberá
algumas fichas com frases que tenham palavras com formas no diminutivo.
Vamos tomar um suquinho? (É um suco pequeno?)
Não sou mais uma menininha. (É uma menina pequena?)
Oi, queridinha/o! (Você se incomoda em ser chamado/a assim?)
Vamos fazer um churrasquinho? (Um churrasco pequeno?)
Filhinho, onde tu estás? (É um filho pequeno?)
Que comidinha gostosa! (É uma comida pequena ou pouca?)
Aceitas um leitinho quente? (É um leite pequeno?)
Meu amorzinho, saudade de ti! (É um amor pequeno?)
Depois que os alunos discutirem, em grupos, os sentidos possíveis
das frases, o professor encaminhará o debate no coletivo da turma, a
fim de "amarrar" a ideia de que o uso do diminutivo envolve não só as
questões de tamanho, mas, também, uma carga afetiva.
Aula 6
i)
O valor afetivo do aumentativo: a professora colocará no quadro a seguinte manchete:
O Grenal de domingo que vem será um jogão.
Em seguida perguntará:
- Qual é a palavra da manchete que está no aumentativo?
- Que efeito de sentido essa palavra apresenta?
O professor deverá dizer aos alunos que o aumentativo, muitas vezes enaltece o sentido normal da palavra: jogão, festão.
Em seguida, ele deverá dividir a turma em grupos.
Feito isso, deverá apresentar-lhes algumas manchetes de jornal que tenham o aumentativo ou o diminutivo.
Em grupos, os alunos deverão discutir os efeitos de sentido apresentados pelas palavras no aumentativo ou no diminutivo.
Recursos Complementares
Vídeo com a história Como começa? - <www.youtube.com/watch?v=hKD-VzvGNEc> -, de Silvana Tavano -
Entrevista com a autora Silvana Tavano - < www.letraseleituras.com.br/entrevistas/?a=silvana_tavano>
Blog de Silvana Tavano - <http://diariosdabicicleta.blogspot.com.br/>
Texto Como começa? - <https://docs.google.com/file/d/0B9I8wlspav89SG9KXzFMdUQ3WVE/edit>
Outras sugestões de atividades a partir dessa obra: Mundo da leitura - p. 74 e 75 - <mundodaleitura.upf.br/caderno_atividades_V_2011.pdf>
Editor online Primary Pad - <beta.primarypad.com/>
Tutorial para usar o editor Primary Pad (em espanhol) - <http://www.youtube.com/watch?v=GqUhMOIGa0g>
Ufa! Bloguei! - blog da professora Suely Aymone - <http://ufabloguei.blogspot.com.br/>
- Todos os link sugeridos foram acessados em 08/01/13.
Avaliação
A avaliação se dará durante a aplicação desse plano de aula, através do acompanhamento das atividades realizadas pelos alunos.
Nesse acompanhamento, a professora deverá observar o desenvolvimento
da recepção do texto publicitário; a valorização da leitura; a leitura
compreensiva de diferentes textos, fazendo antecipações e inferências; o
interesse por ler e ouvir textos literários e a partilha de opiniões,
ideias e preferências; a revisão de textos bem escritos; a ampliação do
vocabulário; o uso da língua escrita de forma clara com sequência
lógica; a identificação e a resolução de problemas gramaticais; a
percepção dos efeitos de sentido provocados pelas formas no diminutivo e
aumentativo.
É importante salientar que a avaliação serve como ponto de partida
para o planejamento das aulas seguintes. Ou seja, conforme o que a
professora observar durante o acompanhamento das atividades, deverá
retomar/aprofundar conteúdos ou seguir adiante, buscando outras formas
de desenvolver as habilidades previstas.
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